Notícia do Estadão
"Advogados e professores paulistas ficaram surpresos com o desempenho dos bacharéis de São Paulo no exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Apenas 12% dos 18.925 candidatos do Estado inscritos na prova foram aprovados para a segunda etapa do exame. Com esse resultado, São Paulo ficou à frente de apenas dois Estados, Amapá, com 11,6%, e Mato Grosso, com 11,8%. Sergipe ficou em primeiro lugar, com 33% de aprovação. O índice médio de todo o País foi de 17%.
Segundo o presidente da OAB-SP, Luiz Flávio Borges D'Urso, os resultados foram muito aquém do esperado. "O índice geral surpreende negativamente. Sergipe teve o melhor desempenho, mas há que se considerar que lá existem poucas faculdades de Direito. Em São Paulo há mais de 200 instituições de ensino jurídico e o alto índice de reprovação reflete a qualidade desse ensino no Estado." Os candidatos reprovados podem recorrer à Comissão de Estágio e Exame da Ordem da OAB-SP até sexta-feira.
Esta foi a primeira vez que São Paulo participou da prova nacional, com cem questões, que incluiu três novas áreas: Direito Internacional, do Consumidor e Ambiental. Antes, os bacharéis paulistas participavam do exame regional, feito pelo OAB-SP. Para D'Urso, a adoção do exame unificado não foi a responsável pela reprovação de 88% dos candidatos. "O nível deste exame é o mesmo do anterior."
Pois é, SP começou com o pé esquerdo no primeiro ano que aderiu ao Exame Nacional da OAB, mas o resultado já era previsível diante da quantidade imensa de faculdades no Estado.
Sergipe também já está começando a encher de cursos de Direito, descerá em pouco tempo da ponta (espero que eu ajude a levantar a estatística do Estado e não abaixá-la, ehehe).
Fico refletindo apenas no tocante ao Amapá, que não deve ter tantas faculdades de Direito, por ser um Estado pequeno, e conseguiu segurar a Lanterna com uma aprovação de 11,6% na primeira fase.
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